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Mostra Cosems: Uso da Auriculoterapia na remissão dos sintomas do TDAH na infância em Campo Verde

Publicado em:
5 de abril de 2019

O projeto desenvolvido em Campo Verde com o nome “Uso da Auriculoterapia na remissão dos sintomas do TDAH na infância” surgiu a partir da necessidade de explicar aos pais sobre o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) para então inserir os pacientes na Auriculoterapia, que é uma terapia natural que consiste na estimulação de pontos nas orelhas.

O trabalho é de autoria da Fonoaudióloga Juliana Gomes Jorge (que ainda conduz o projeto) e da Psicóloga Laura Macedo Di Loreto e surgiu da demanda de pais que buscavam os serviços do incentivados pelas escolas. Após o diagnóstico médico do TDAH, descobriu-se que os pacientes necessitavam de um programa específico que abarcasse a resolutividade do quadro.

Como tratamento proposto, foi desenvolvido o Grupo Terapêutico para crianças com queixas de TDAH e como uma forma de tratamento complementar foi oferecido a inserção da Auriculoterapia. O projeto segue etapas. No primeiro encontro participam os pais para compreenderem a patologia; em um segundo momento as crianças são recebidas para realizar diversas atividades que envolvem o tratamento; no final os pais são convocados para a devolutiva do tratamento e demais encaminhamentos.

No grupo são desenvolvidas diversas ações, entre elas estão: orientação aos familiares acerca do problema: como enfrentar e lidar com as situações decorrentes do quadro; treino da atenção em atividades terapêuticas, visando à aplicação em situações escolares e do cotidiano; exercícios de relaxamento para controle da agitação; estabelecimento de rotinas e responsabilidades, imprescindíveis a aprendizagem formal e informal; aplicação de Auriculoterapia nos pontos específicos, conforme o Protocolo para Grupos Terapêuticos.

O projeto teve como meta a remissão dos sintomas e diminuição do uso da medicação Cloridrato de Metilfenidato, prescrita para crianças portadoras de TDAH. Como resultado, dos 42 encaminhamentos recebidos, 36 participaram efetivamente do tratamento. Desses, 67% receberam alta observada, 28% continuaram no programa e 5% foram encaminhados para serviço especializado.

Também foi observado que a junção do tratamento convencional com a Auriculoterapia é uma combinação eficaz, que pode contribuir para a remissão dos sintomas e a diminuição da prescrição excessiva do medicamento. Atualmente são realizados quatro grupos de trabalho por semana, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos envolvidos.

O trabalho mostrou que tratamentos alternativos e complementares, como a Auriculoterapia, podem ajudar a controlar sintomas associados ao déficit de atenção, sem danos colaterais, baixo custo e elevada efetividade. Segundo a pesquisadora Juliana, com a inserção de práticas complementares no SUS, poderá haver em médio prazo, uma diminuição do tempo de espera por atendimento, redução de gastos com técnicas invasivas e consumo de medicamentos alopáticos.

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